Páginas

A LAETITA EDITORE é um selo editorial voltado para a publicação de autores
independentes; além de disponibilizar para download, gratuitamente, livros digitais.

MAIS UMA DOSE


MAIS UMA DOSE é um volume de microcontos dos escritores Ediney Santana e Herculano Neto. São trinta textos de cada autor, num tom muitas vezes poético, noutras crítico e bem humorado, que transitam entre o universo fantástico e a realidade urbana mais comum. Com prefácio de Tom Correia e revisão de Gerana Damulakis, MAIS UMA DOSE provoca vários sentimentos, menos a indiferença.
Baixe o livro gratuitamente AQUI.

FLIPORTO - POESIA NO TWITTER

A Fliporto, que acaba de anunciar os primeiros convidados da festa marcada para novembro, começa a agitar também pelo Twitter (@fliportoPE). Até o dia 29 de setembro, tuiteiros de qualquer lugar do mundo podem inscrever micro-poemas em português no concurso “TOC 140, Poesia no Twitter”. O anúncio dos vencedores será feito no dia 30 de outubro e a premiação será entregue em 15 de novembro, durante a Fliporto Digital.
O primeiro lugar ganha R$ 3 mil; o segundo colocado leva R$ 2 mil e para o autor do terceiro melhor poema será dado R$ 1 mil. Os três ganham um kit da Fliporto 2010 e livre acesso a todas as palestras.

Para se inscrever e ler cronograma e regulamento: http://www.fliporto.net/premio_tok140.html

MINHA POBRE GENTE (2008)

Valdir do Carmo, poesia
A evocação das lembranças e mazelas do sertão através da poesia social do santoamarense Valdir do Carmo.

São seis horas da tarde
hora triste e remota
para quem ainda mora
e sonha com a glória.
Hora em que nas grutas
gemem as tristes juritis
hora em que o vento chora
lá para as bandas da serra.

(Primeira edição esgotada, exemplares da 2ª edição diretamente com o autor)

OS DEUSES NÃO SÃO SOCIALISTAS (2008)

Ediney Santana, prosa.

Tenho certeza de que os deuses nunca foram socialistas, no mínimo os deuses foram escravocratas da nossa gente. Escravizaram pela ignorância, pelo medo e pelo terror. Os deuses tentaram negar a todos nós o que de melhor temos: a humanidade. Negar nossa humanidade é transformar a todos nós em meros espectadores da vida.

(Exemplares diretamente com o autor)

ANFETAMINAS E ARCO-IRIS (2007)

Ediney Santana, poesia.

MEL E ENXOFRE
Para Jim Morrison

Como o vento solitário a
varrer o destino cruzado das ruas

Vou no delírio do encontro alegre
brinco com os ácidos borbulhantes

Fugitivo das cadeias elétricas...
Cada passo, vôo cadente, esfera multicor

Tecer farrapos cristalinos em gotas
disformes de gametas cadavéricos

Talvez luz, talvez raio de escuridão
o que se enxerga? Vagantes da lua minguante

Naufrago destronado da fuga sinistra
Alamedas e abelhas nas mãos envelhecidas de mel e enxofre.
(ESGOTADO)

SOB PRESCRIÇÃO (2006)

Com Ediney Santana, Herculano Neto e Jorge Boris. Antologia subversiva com poemas e contos. Primeira publicação da laetitia editore.
Não, eu não quero mais ser Renata. Quero ser uma outra garota. Uma garota com pau e com o coração em frangalhos. Quero ser francesa, ser angélica, ser dark. Quero ser uma joana qualquer. Não quero ser mais a certinha, a bonitinha, a meiguinha – fodam-se os “inhas” e os idiotas que me adjetivam dessa forma. Quero o devaneio, a sordidez. Quero ser ordinária, inconseqüente, incompreendida, nelsonrodriguiana. Não quero que ninguém me reconheça. Sou estranha até para mim. “Não me reconheço mais olhando as fotos do passado...”. De frente para o espelho do banheiro do 1º andar, segurando uma caixinha com tarja preta, quero ser simplesmente despretensão. “Não: não digas nada” ou melhor, “diga que eu não sei de nada” – o que Renata poderia saber?
Quero que o cadáver que será encontrado na manhã de domingo apenas se pareça comigo.

(ESGOTADO)
Related Posts with Thumbnails