Ediney Santana, poesia.
MEL E ENXOFRE
Para Jim Morrison
Como o vento solitário a
varrer o destino cruzado das ruas
Vou no delírio do encontro alegre
brinco com os ácidos borbulhantes
Fugitivo das cadeias elétricas...
Cada passo, vôo cadente, esfera multicor
Tecer farrapos cristalinos em gotas
disformes de gametas cadavéricos
Talvez luz, talvez raio de escuridão
o que se enxerga? Vagantes da lua minguante
Naufrago destronado da fuga sinistra
Alamedas e abelhas nas mãos envelhecidas de mel e enxofre.
(ESGOTADO)
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